Sons Que Unem

Ideias por um Mundo Melhor


Sons que Unem é o meu projeto que nasceu e continua a crescer a partir da experiência que tenho com a família, alunos e amigos, onde tudo acontece à distância de "um som" na presença ativa dos participantes que têm esperança num Mundo melhor, e como tal desejam que a comemoração do seu aniversário ou de outro evento tenha algo de surpreendente e original.
É um projeto com uma série de ateliers/atividades destinadas a qualquer faixa etária que pretenda envolver-se na luta por um mundo melhor, partindo de ideias sustentáveis, em que o que o rodeia são mais do que "coisas". O que nos rodeia tem que ser fonte de vida e razão para sermos pessoas melhores, pelo que tudo deve ser olhado e tomado com uma finalidade que não pode acabar em si. No Sons que Unem priorizamos o meio ambiente natural, a criatividade para a sustentabilidade, o olhar artístico sobre o que consumimos e a consciencialização para o amor com o Planeta Terra e consequentemente uns pelos outros.

Para já têm disponíveis para animar os eventos comemorativos ou de outra natureza os seguintes ateliers: Sons da Sopa, Sons h2O e Raízes Sonoras

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O que são?
São ateliers de 2h para animação de festas, eventos, momentos dentro das empresas: aniversários, bem estar laboral, batismos, acontecimentos culturais/educativos, entre outros,
(prefiro chamar-lhes ateliers que unem ideias e pessoas por um mundo melhor.)
Porquê?
Porque é urgente defender a vida no Planeta Terra, e nada melhor do que oferecer a convivas e participantes um momento pró-ativo, criativo, artístico e sustentável.
Para quem? 
Para qualquer faixa etária, em contexto pessoal, institucional ou laboral,
Para grupos entre os 6 e 20 elementos,
Onde? 
Onde acontecer a festa ou o evento,
Preferencialmente num espaço fechado, luminoso e arejado,
É também possível em espaços exteriores.
O que acontece?
Exploração sensorial do bem natural consoante o atelier (legumes, água ou árvores), Transformação desse bem num objeto sonoro e artístico,
Degustação de uma iguaria preparada e confecionada pelos presentes,
Reutilização dos vários elementos,
Consciencialização do bem comum e muita alegria.
Como Agendar?
Através de contato por email ou telefone com a autora,
É a própria que dinamiza cada atelier.
Este Atelier surge após várias explorações realizadas ao longo de quase 11 anos, e de hoje ter a certeza de que a sua importância vai para além da atividade em si, e para além da minha pessoa. A experiência revelou-me que não é de legumes ou de música que se trata, mas sim de emoções e relações. Emoções entre todos os que se encontram no espaço que depois de lá saírem tocam os que lá não estavam. Crescem relações com aquilo que à partida não seria óbvio mas que é fundamental para a sobrevivência humana: o respeito pela natureza, pelo que se come, pelo que se admira, pelo que se sente, pelo amor próprio e ao outro, cresce a capacidade de descoberta e de identificação onde a criatividade e a improvisação são uma constante. 
       O participante interage durante todo o atelier com o que se passa no palco, uma vez que ele próprio faz parte do evento: identifica os legumes, cheira-os, sente a sua textura, escuta os seus sons, decide que tipo de sons são predominantes, executa por improvisação uma música em conjunto, prepara os alimentos para serem cozinhados, tempera-os e, finalmente delicia-se com os seus sabores. 
      Enquanto se espera que a sopa fique pronta, há tempo para admirar outras artes e outros saberes: livros espalhados pela sala são explorados e algumas frases lidas em voz alta; discos de vinil ou cd´s deixam-se tocar pelas crianças que têm oportunidade de ouvir alguns dos seus excertos; imagens de grandes pinturas ou esculturas são observadas e pegadas pelas pequenas mãos que dão aso a um debate de ideias, ou outro objeto artístico de acordo com o contexto da atividade. 
Não posso deixar de agradecer aos profissionais da Orquestra de Legumes e Vegetais de Viena, pois foi um dos seus concertos no nosso país que me levou a brincar com os meus filhos e com os seus amigos, que me levou a encarar as fontes sonoras de outra forma, a aceitar os convites de amigos para animar algumas das suas festas caseiras ou mesmo profissionais e, arriscar divulgar o que faço para que outros possam ser inda mais felizes.
Neste Atelier os Sons que Unem são os da Sopa
Artigo no "Repórter Ouriço" do A.E.E.

Vídeo - 2012 no dia da Alimentação​​​
A escassez de água é uma realidade que nem todos queremos aceitar, mas que todos temos o dever de evitar: talvez o bem mais precioso para a Vida na Terra. A dinamização deste atelier surge porque simplesmente tomei consciência de que muitos dos meus gestos estavam errados e que uma forma de levar à consciencialização de outros seria fazer algo mais.  
Descobri novas formas de reutilizar a água, e dessa forma poupar na conta mensal, e de a tornar numa das estrelas do meu Sons que Unem - ideias por um mundo melhor. De acrescentar que toda a água usada nesta atividade é recolhida em garrafões antes da água quente do banho chegar.
As possibilidades sonoras são mais que muitas, mas tive que reduzir o leque uma vez que nem sempre é possível estar no mar! Olhando à minha volta comecei a reparar que existiam tubos nas bermas da estrada, nas proximidades de construções, e pensei: aqui está o objeto que me vai ajudar a valorizar a água.
A água é distribuída em tigelas, garrafas, baldes, almoçadeiras, entre outros e conduzida através de tubos pelos participantes. A arte acontece, a consciencialização também e a certo ponto a sede aperta.
Podíamos beber um copinho de água, mas eu proponho que peguemos numa laranja ou num limão e lhe perguntemos: quanta água tens tu? Ao que eles dirão, prova do meu sumo e talvez consigas encontrar a resposta certa.
A respiração toma um lugar muito importante, realizando-se exercícios estratégicos para momentos de alguma ansiedade, stress ou simplesmente lembrar da forma correta de se respirar.
O H2O não é apenas a fórmula química da água, é também a fórmula para que possamos respirar melhor, basta cuidar-mos dos nossos oceanos, onde podemos encontrar a maior percentagem de oxigénio.
Atelier que se inspira nas nossas raízes: quem somos e quem desejamos ser.
Articulo esta ideia com as Raízes das Árvores e numa que para mim é muito especial, a Oliveira, levando o participante a explorar esta parte da sua vida com a da natureza.
A representação da Vida Humana e de cada um de nós, como um livro com um princípio, meio e fim em que a voz é chamada a intervir por todos nós. É que os livros são uma das peças principais do atelier, em que os sentidos são afinados e levados até à improvisação musical, onde o momento artístico acontece após uma maior consciencialização do auto conceito de cada participante e das potencialidades criativas que entretanto descobriu dentro de si e à sua volta.
Neste momento a alegria é muita, mas alguns já terão alguma fome! Da Raiz até ao estomago degusta-se umas azeitonas completamente naturais, ou prova-se um bom azeite nacional acompanhado com o famoso pão de Mafra.

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Sobre a Autora  image
Sou um ser humano que chegou à Terra em 1976 com raízes na vila de Avanca, onde fiz o percurso académico. Aos 18 anos vim estudar Ciências Musicais para a Universidade Nova de Lisboa, única opção,  porque desejava "descobrir o que estava por detrás da música e o que levava os compositores a escreverem tão bem!" Nunca desejei ser instrumentista, nunca. Em simultâneo comecei a "dar" aulas de expressão musical para ajudar nas despesas, e no fim da licenciatura tive a certeza de que queria ser professora porque a experiência de trabalhar me revelava que com alunos eu me divertia muito. O que fazer? Investir mais um pouco e ir em frente, sem medo. Nesses tempos o medo era revigorante. 
Entretanto apaixonei-me, casei-me com o homem da minha vida, fiquei a lecionar a disciplina de Música no quadro do AE da Ericeira, tivemos 2 filhos, e entre "milhentas" outras coisas, cheguei ao dia de hoje para assumir responsabilidades pelas minhas ideias. 
Nunca gostei de assumir nada como meu, pois acredito que tudo é de todos e a maior parte da vida tem sido encarada dessa forma, contudo há alturas em que "A César o que é de César!" Sem medo, e se o tiver que haja Som, Amor e Deus para o ultrapassar e para fazer coisas que estão na minha cabeça mas que querem muito chegar à cabeça, e ao coração, dos outros.
Uma dessas ideias, que quero passar assumir como projeto pessoal, inspirou-se num concerto que assisti em Águeda pela Orquestra de Legumes e Vegetais de Viena. Um concerto inigualável onde sons e aromas se misturavam com as melodias, ritmos e mesmo harmonias. Os profissionais dessa orquestra são os responsáveis por ter começado a realizar Os Sons da Sopa.
Sons H2O nasce de uma ação de formação e da preocupação que tenho com a falta de água que é já uma realidade. 
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